domingo, 25 de maio de 2008

A Nossa Second Life

Era um dia como outro qualquer.

Peguei a minha mochila e saí de casa para ir trabalhar. A empresa que eu trabalho fica perto da minha casa, coincidentemente no prédio onde era a minha antiga escola. O tempo estava meio nublado, e eu também parecia ter nuvens na cabeça. Não sabia porque mas me sentia tão avoado naquele dia...

Chegando lá, como de costume, cumprimentei os meus colegas, uns com um beijo no rosto, outros com um tapa na cabeça, outros apenas de longe, outros com toque de malandro da periferia, outros com um sorriso, e em seguida sentei na minha cadeira para iniciar mais um dia de trabalho.

Liguei o meu micro, quando de repente me bateu algo na cabeça. Olhei para os lados. Havia algo muito estranho naquele ar já poluído de inveja e outros sentimentos negativos.

Mas dessa vez, parecia que a coisa era comigo. Todos me olhavam sérios e com cara de que eu havia feito alguma coisa. Achei estranho, porque tinha certeza de que não havia feito nada de diferente e nem fora das normas da empresa.

E então, constrangido pelos olhares, cheguei até a uma amiga com quem tinha mais intimidade, e perguntei à ela se havia acontecido alguma coisa e porque todos estavam me olhando daquele jeito. Ela não respondeu, e também ficou me olhando com a mesma cara espantada.

Foi então que olhei para o display do aplicativo no micro de uma colega, e lá estava escrito “segunda-feira, 14 de abril de 2008”.

Foi aí que me dei conta do que havia acabado de fazer.

Na hora, as minhas pernas ficaram bambas, e após olhar aquela data eu simplesmente não sabia onde enfiar a cara.

Tinha me lembrado, simplesmente, que estava de férias, e desde o dia 1º de abril.

Sai de lá rasgando e escondendo o rosto para que ninguém mais me visse, principalmente o meu supervisor, e furioso porque saí de casa e minha mãe que estava lá não tinha sequer me lembrado.

E fiquei com aquilo na cabeça, assustado, afinal, há tanto tempo que esperava essas férias e de repente, acontece isso.

E de repente, me vejo assustado, ofegante e ainda com aquele cenário na cabeça.

Havia acabado de acordar. Havia tido, simplesmente, um sonho.

Sonho é uma coisa curiosa. Me lembro ouvindo historias quando era menor, que quando a gente sonhava, significava que nosso espírito saia da gente e ficava vagando por ai e depois voltava ao nosso corpo. Ou então quando a gente uma coisa é porque na vida real vai acontecer o contrário.

Já sonhei com situações bem malucas, e com pessoas que conheço na vida real mas que não se conhecem entre elas. Ou então com personagens de filmes, novelas e seriados que marcaram a minha infância, adolescência, ou que assisto até hoje. E engraçado que, dependendo do sonho e do local que sonhei, acordo com ele na cabeça, como se eu ainda estivesse por lá. Parece que a gente está em transe...

E quando se tem aqueles sonhos eróticos, algo como aquela cara ou aquela gata que você está a fim faz tempo, e ela está bem ali, pronto(a) para você... vocês começam a se beijar, o clima vai esquentando... e de repente... PUF, você acorda bem na hora H. Bate aquele desespero, e você volta a fechar os olhos na tentativa de resgatar aquele sonho. Mas não adianta, ele não volta. E você fica ali na cama, chupando o dedo...

Há também aqueles sonhos estranhos que nós temos, geralmente com alguma situação diferente, e de repente ela acontece. São os sonhos premonitórios, que muita gente acredita e existem livros especializados em deduzir cada detalhe do sonho, seja para esclarecer algo que esteja atormentando as noites de sonho de alguém, seja para matar a curiosidade do leitor, ou seja simplesmente para jogar no bicho.

No caso do sonho que contei, o curioso é que na época estava mesmo de férias, porem o meu trabalho na verdade fica a mais de uma hora daqui de casa, isso de ônibus. Mas a origem dela foi um simples comentário no dia anterior que estava ainda estranhando essa rotina de não precisar de arrumar para sair e pegar esse transito caótico de São Paulo.

Sendo conclusivo, para mim o sonho é de certa forma a nossa “Second Life”, mas sem regras, cada dia com uma história diferente, cada momento com personagens e atitudes diferentes, mas o bacana é poder sair um pouco do nosso mundo e embarcar nessa fantástica sensação de estar vivendo uma outra realidade, muitas vezes algo que no fundo desejamos, mas por algum motivo externo está distante.

E tudo isso sem tecnologia, sem efeitos especiais e nem computadores inteligentes.

É apenas um trabalho cotidiano da nossa cabeça, e de graça.


FOTO: http://www.theage.com.au/ffximage/babelswarm_wideweb__470x313,2.jpg

domingo, 18 de maio de 2008

O Acervo de Daniela

Era um daqueles dias chuvosos, onde nosso próprio corpo responde pouco aos nossos movimentos. A cama se torna um pólo de gravidade que parece a todo momento nos sugar de volta para ela, onde segundo a sua própria opinião, não deveríamos nunca ter saído.

Daniela se sentia assim. Era domingo e por isso, resolvera ficar até mais tarde na cama, ainda mais depois que viu aqueles pingos na janela. Virou o rosto para o outro lado, fitou uma das portas do seu guarda-roupa cheio de adesivos. Ficou com os olhos parados por um tempo, não se sabe ao certo. Em seguida olhou no relógio: já passava do meio dia.

Levantou-se e ficou sentada na cama, ainda com os olhos naquela porta. Fazia tempo que ela não reparava nela. Como estava envelhecida, pensou ela. Aquele guarda-roupa de madeira marfim fora comprado há quase dez anos pelo seu pai. Naquele tempo ele ainda era casado com a sua mãe, e resolveu de um dia para o outro arrastar a filha para uma loja de móveis e mandou que ela escolhesse um lindo guarda-roupa para o seu quarto. E ela escolheu aquele. O tempo foi passando, e ela ganhou um lindo adesivo da Pakalolo, dado por uma amiga da 2º série. Foi o primeiro colado naquela porta, o primeiro dos vários que vieram a enfeitá-la.

E Daniela ficou de pé, dirigindo-se diretamente para aquela porta. Resolveu que, naquela manhã chuvosa de domingo, ela novamente seria aberta.

Lá havia muito papéis, como cadernos da escola, bonecas, fotos, cartas, agendas e diários. Sentia-se um pequeno odor de mofo, mas a menina pareceu não se importar, e enfiou a mão dentro daqueles pertences empoeirados.

Puxou uma caixa de fotos. Todas elas eram de uma excursão da escola para um sítio em Atibaia, datadas de agosto de 1997. A professora Leandra, de geografia, é que comandou o passeio. Em várias das fotos, amigos se exibindo na piscina os seus “músculos” de garotos de doze/treze anos, e suas amigas, a Kátia, a quatro olho; a Mari, a Chiquitita; e a Fá, a Magda do Sai de Baixo. As quatro amigas eram inseparáveis. Uma chorava no ombro da outra, dava conselhos, arranjava os esquemas com os meninos, passava cola nas provas, por fim, eram as irmãs. Irmãs que o tempo foi separando. De todas, Daniela só tinha contato com a Kátia, que já era mãe, mas mesmo assim um contato distante, via Orkut. Pessoalmente já não se viam há mais de cinco anos. Como estariam as outras meninas? Como seria se as quatro um dia se reencontrassem? Seria a mesma amizade? Ao lado das fotos, Daniela encontrou também alguns recortes de revistas com os Backstreet Boys e até das Chiquititas, a novela que ela não perdia nunca. Uma das fotos onde estava a Mili já demonstravam sinais do tempo, com algumas manchas pretas de mofo. Carinhosamente, Daniela assoprou e limpou-a com a mão, e um sorriso no rosto como quem estava cuidando de uma criança.

Guardou a caixa e os recortes, e passou a fuçar nas agendas. Numa das agendas, da sétima série, várias figurinhas das balas Fregells com conselhos amorosos, fotos de atores considerados símbolos sexuais da época, entre vários pensamentos que ela mesma colhia no seu dia-a-dia de fazia questão de deixar registrado no papel. E mais para o final da agenda, várias assinaturas e mensagens de colegas da classe, professores, alguns até já falecidos, e marcas de batom de várias cores. Achara até perdido um autógrafo que recebera da Xuxa uma vez em que ela fora com suas amigas ao Xuxa Park.

Em seguida, lá em baixo, para a sua surpresa, achara um caderno de perguntas, desses que as meninas viviam circulando pela escola, principalmente para saber coisas picantes de outras meninas e dos caras mais bonitinhos da 8º série, e é claro, também dos C.D.Fs. Ela também havia respondido o caderno, na época, com catorze anos. Até a letra era diferente. E as respostas então? Sonho quando crescer: ser dançarina do É O Tchan! Isso porque hoje ela detesta axé. E o homem ideal: Leonardo DiCaprio. E ela lá sabia o que era homem? E Daniela começou a rir sozinha, ainda mais ao ler uma pergunta “O que você faria se o homem ou mulher dos seus sonhos aparecesse na sua frente?”, e um garoto respondeu que imitaria o Michael Jackson para impressioná-la.

Veio um filme em sua cabeça. Lembrou-se das pessoas, das situações até perigosas e irresponsáveis que já viveu, como às vezes em que cabulava as aulas para ir ao shopping e dar de cara com a mãe, as brigas, as traquinagens com as professoras e com os colegas, os paqueras, os amores... Amores?

Lembrou que faltava uma parte do acervo que ela não tinha visitado. Voltou à porta, tirou alguns cadernos e revistas, e de lá do fundo, surge uma caixa de madeira. Foi com ela para a cama.

Era uma caixa com várias cartas e até fotos de alguns meninos que fizeram parte vida dela. Alguns hoje já casados, outros que tomaram caminhos diferentes, outros que tomaram caminhos errados e até já morreram, e um de nome Allan.

Allan...

Foi um namoro de quase dois anos, o mais longo relacionamento que ela já havia tido. Era um rapaz tão bonito... de feições carismáticas que encantavam a qualquer ser humano. Isso explicava o porque de tantos amigos... e amigas. Daniela se apaixonara pelo rapaz e queria que ele fosse o pai de seus filhos. Foi um lindo namoro que começou em uma das festas da escola, onde havia se conhecido. Uma semana depois, com os olhos brilhando, os dois já anunciavam oficialmente o namoro. Daí por diante, seguiu-se uma história cheia de companheirismo, cumplicidade, noites excitantes e perigosas, e muito amor recíproco.

Pena que as histórias boas duram pouco. Certo dia a família de Allan mudou-se para Ribeirão Preto, e mesmo com muita resistência, o rapaz acabou indo com a família. Ainda se falaram pelo telefone por alguns meses, até que num certo dia, Daniela conseguiu juntar dinheiro e viajou para a cidade, mas chegando lá, descobriu que o rapaz já estava namorando outra menina, e pior, a menina já estava até grávida. Foi a gota d’água. E após soltar muitas lágrimas, Daniela resolveu seguir sua vida em frente e esquecer de toda aquela história. Desde então nunca mais o viu, e nem quis mais saber dele. O tempo passou, outros amores vieram e se foram, e essa história acabou sendo mais um monte de papel mofado em dentro do seu guarda-roupa.

E de repente, como se acabasse de sair de um transe, Daniela acordou. Olhou-se no espelho. Estava com os olhos marejados. Olhou novamente para a foto de Allan, chegou a posicioná-la para rasgar, mas não o fez. Jogou a foto de volta na caixa e a guardou no acervo. Em seguida fechou a porta do guarda-roupa.

Decidiu ir tomar um bom banho, porém, ao pegar o seu chinelo, percebeu um pedaço de papel no chão, ao abrir, sentiu seu coração disparar.

Era o telefone de Allan.

E do nada, batera uma curiosidade em saber como ele estava, o que havia feito de sua vida. Já fazia cerca de seis anos que ela não o via.

Resolveu ligar. O telefone chamou quatro vezes. Quando ela ia desligar, uma voz masculina atendeu.

- Alô?

Daniela ficou em silêncio.

- Alô? Alô?

Resolveu desligar o telefone. Mesmo tendo o amado tanto, já era passado para ela. Achou melhor não voltar a mexer nessa história. Ela já não precisava mais disso.

E então, sem pensar duas vezes, jogou o papel dentro do acervo, nem olhando onde ele havia caído. Que se perdesse no meio daquele monte de passado.

E com um sorriso no rosto, fechou de vez a porta do guarda roupa, satisfeita pelas recordações maravilhosas e da nostalgia que por algum tempo a fez se esquecer do mundo.

Mas, disso tudo, o que ela mais sentiu foi um orgulho, primeiro, de ter vivido e aprendido muito com tudo aquilo, e principalmente, de ter chegado até agora, com 23 anos de idade, auxiliar de escritório, estudante de Publicidade e Propaganda na USP, fã de rock progressivo e de MPB, mas que de vez em quando ainda se aventurava a dançar e a cantar os créus da vida.

Sempre com a humildade de quem está aqui para aprender.


FOTO: http://www.shade.cc/bios/cover_eyes.jpg

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Sessão Nostalgia 2

Ontem foi mais um dia de sessão youtube.

Engraçado que muitas vezes, no dia-a-dia, eles passam em vários horários.

Uma hora a gente presta a atenção, outras vezes nem repara muito, outras vezes comenta com quem tá do lado. Mas no fundo no fundo, com o tempo, voce já o decorou, já sabe as falas, já sabe do que se trata, o imita, e aquele vídeo tão curto as vezes parece um martelo na sua cabeça.Daí, o tempo passa, e quando o tempo passa, um dia voce percebe que ele não passa mais. E de uma hora para outra, por acaso, quando voce o vê, abre-se um sorisso.

- Eu Lembro!! Cantava essa música direto quando era pequeno!!!!

- Eu tinha um medo dele...

- Zoava com a minha mulher quando passava. Era a cara dela.

E então, voce percebe o quanto um comercial faz parte da nossa vida. Hoje postarei alguns antigos comerciais que fizeram sucesso e que até surpreendem quando vistos hoje. Entre os cinco, duas relíquias: o primeiro comercial da Coca-Cola na Tv brasileira na decada de 50, e uma propaganda "moderna" da Toddy, em 1958. O restante, creio eu, voce já deve ter visto algum dia ou outro.

Então, assista e divirta-se. São comerciais curtos, mas que fazem a nossa memoria ir loonge...

Bom divertimento.

Coca-Cola - anos 50



Toddy - 1958



Brahma - 2001



Varig - anos 90



Sukita - anos 90



Tenha uma ótima semana!!


FOTO: http://darcioprestes.com/arquivos/pix/sukita.jpg


domingo, 4 de maio de 2008

Delírio - O Rancor

É um simples dedo indicador
Um dedo
Um dedo
Que de repente, de maneira brusca...

APONTA PARA O SEU CORAÇÃO

E o acerta
O cutuca.
Como seu coração é cheio de nervos...

ELE DÓI ELE DÓI

ELE DÓI ELE DÓI

Te magoaram

FALARAM CUSPIRAM XINGARAM FOFOCARAM
DISPARARAM GRITARAM BATERAM IGNORARAM
ZOMBARAM DESCONTARAM ACUSARAM SEPARARAM
QUEBRARAM ERRARAM MALTRATARAM
DESTRATARAM...m...m...m...TIRARAM...m...m...m...m...m...
...m...DESPREZARAM...m...m...
m...m...m....ARREMESSARAM...m...m...m...CHATEARAM...m...M...m... APUNHALARAM... M...M...m...CASTIGARAM...m...m...M... TE... M...M...M...M...FIZERAM...M...M... M...M...M...MUITO...M...M...MAL...M...M... MAL...M...M...MAL...M...M...M...
...M...
...M...
M
MAS ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM!!!!
ÀS PEDRAS, ÀS COBRAS E AOS SEUS ADJACENTES, MANDO AVISAR COM GRITOS CONFEITADOS DE VENENO:
VOCÊS ME PAGAM!
VOCÊS ME PAGAM!
ME PAGAM!

E em seguida, a vida com a sua mania de virar a página, nos dá outros afazeres e lembra que ainda temos o dia para correr atrás dos nossas tarefas com o chip dos nossos sonhos embutidos em nossos corações.

E tudo volta ao normal.

Tudo volta ao normal...Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal ..XINGARAM Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal IGNORARAM Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal ACUSARAM Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal APUNHALARAM Tudo volta ao normal... Tudo volta ao normal BATERAM Tudo volta ao normal Tudo volta ao normal FALARAM Tudo volta ao normal CUSPIRAM Tudo volta ao normal TIRARAM Tudo volta ao normal... Tudo volta QUEBRARAM ao normal... Tudo volta FOFOCARAM ao normal Tudo volta ao normal SEPARARAM Tudo volta ao normal Tudo ZOMBARAM volta ao normal Tudo DISPARARAM volta ao normal ACUSARAM Tudo DESPREZARAM volta MALTRATARAM ao normal ARREMESSARAM Tudo volta CASTIGARAM ao normal Tudo ME volta ao normal FIZERAM Tudo volta MUITO ao normal Tudo MAL volta ao normal

E de repente, esta palavra estende os braços, pega a sua cabeça e a atira a todo momento o mesmo fato, a mesma situação, para que seu coração doa ainda mais, e seu ódio aumente à proporções aceleradas, até ficar a um tamanho que você mesmo não consiga carregar.

É O RANCOR...
É O RRANCOR...

RRRRANCORRRRRRRANCORRRRRRANCORRRRRRRANCORRRRRRR

E isto vai te acariciando pelo pescoço, pronunciando cada palavra, cada gesto, cada cena, cada tapa, descendo todo o aparelho digestivo com as suas unhas pontiagudas e venenosas, rasgando cada parede de seu corpo, atiçando os seus instintos primitivos a vomitar tudo em cima do culpado.

E o tempo passa... os dias passam... as pessoas passam... tudo passa...

Até que, num certo dia, uma gota contendo um ponto de interrogação cai molhando diretamente os nossos olhos:

O CULPADO
NÃO FEZ POR QUERER?
NÃO
FEZ POR QUERER?
NÃO FEZ POR QUERER?

Cria-se um duelo entre a verdade, o que pode ser a verdade, e entre o perdão, e entre o seu ego exigindo não estender a mão e nem para tolerar, para não abaixar a sua moral e a sua capacidade de defesa em relação aos mosquitos dos outros.

Matematicando as fórmulas complicadas dos problemas da nossa vida e do rancor que cada pessoa culpada nos causou, chegaremos a resultados alarmantes, porém, quando o resultado for exibido pelo tribunal do espelho para nós mesmos, poderá ser tarde demais...

PODERÁ SER TARDE DEMAIS...
PODERÁ SER TARDE DEMAIS...

Poderá estar destruído nosso mais belo jardim, suas sementes, sua pureza, e todo o meio ambiente, transformando num entulho a contaminar as outras pessoas e a estorvar o caminho de quem passa.

ATÉ VOCÊ APODRECER
ATÉ VOCÊ APODRECER

ATÉ APODRECER...


FOTO: http://newton-i.usefilm.com/2/9/3/5/2935/751422-large.jpg