
Eram seis horas da tarde.
Na cozinha de sua casa, cantarolando, a mulher terminava de fazer o jantar.
Arroz, feijão, bife e batata frita especialmente para o seu marido.
Não via a hora de encontrá-lo e jantar com ele.
O tempo passou, e poro fim, a mulher terminara de cozinhar. Olhou no relógio na parede:
- Sete horas. Daqui a pouco ele chega.
Uma pequena pausa. Resolveu sentar no sofá e ver a novela da sete.
Olhou no relógio:
[19:15] [19:30] [19:45] [20:00] [20:15] [20:30]
- Nossa, que demora. Será que aconteceu alguma coisa?
Resolveu ligar no celular dele. O esposo atendeu, em meio a um barulho ensurdecedor. Disse onde estava.
- Como assim está no bar? – perguntou ela. – A janta tá pronta. Tô só esperando você pra jantar.
- Pode jantar sozinha. Depois eu vou.
- Você é um folgado isso sim... parece que não me ama, eu me sacrifico por você e é isso que eu recebo em troca? Blá blá blá... – e ficou se lamentando pelo descaso do marido, citando inclusive que assim que ele chegasse, eles iriam discutir a relação.
Como resposta, sou ouviu esta:
- Tu tu tu tu tu tu...
Tranqüilamente, o marido desligou. Foi bater uma sinuca, reencontrar os amigos, e tomar uma cervejinha bem gelada, e a melhor.
A mulher ficou no sofá, chateada. Resolveu ir jantar sozinha.
Horas depois, meio bêbado, o marido chegou em casa. A mulher já tinha ido dormir.
Foi até a cozinha. As panelas estavam geladas. Resolveu ligar o fogão. Nada. Olhou em volta. Onde estava o botijão de gás? Acordou a mulher para saber.
- O gás acabou. – disse ela. – Você ficou com preguiça de comprar, agora só amanhã.
E resmungando, o marido foi até o fogão, fez um prato com arroz, feijão, bife e batatas quase gelados.
O gosto, simplesmente, estava horrível.
E então, obediente à sua fome, o marido teve de engolir a comida fria, e a seco: também não havia suco ou refrigerante. Haviam acabado.
Enquanto isso, a mulher era só risadas. Naquela noite, dormira como um anjo... Nunca havia jantado tão bem, e ainda sozinha.
E resmungando, o marido sentou no sofá com o prato frio, com raiva de ter chegado tão tarde.
Mal sabia ele que o gás, o suco e o refrigerante estavam escondidos. E como ele estava meio bêbado, tão cedo não iria reencontrá-los.
Não teve jeito. Teve que agüentar, e se virar com o que tinha para comer.
Moral da história: a vingança é um prato que se come frio.
Na cozinha de sua casa, cantarolando, a mulher terminava de fazer o jantar.
Arroz, feijão, bife e batata frita especialmente para o seu marido.
Não via a hora de encontrá-lo e jantar com ele.
O tempo passou, e poro fim, a mulher terminara de cozinhar. Olhou no relógio na parede:
- Sete horas. Daqui a pouco ele chega.
Uma pequena pausa. Resolveu sentar no sofá e ver a novela da sete.
Olhou no relógio:
[19:15] [19:30] [19:45] [20:00] [20:15] [20:30]
- Nossa, que demora. Será que aconteceu alguma coisa?
Resolveu ligar no celular dele. O esposo atendeu, em meio a um barulho ensurdecedor. Disse onde estava.
- Como assim está no bar? – perguntou ela. – A janta tá pronta. Tô só esperando você pra jantar.
- Pode jantar sozinha. Depois eu vou.
- Você é um folgado isso sim... parece que não me ama, eu me sacrifico por você e é isso que eu recebo em troca? Blá blá blá... – e ficou se lamentando pelo descaso do marido, citando inclusive que assim que ele chegasse, eles iriam discutir a relação.
Como resposta, sou ouviu esta:
- Tu tu tu tu tu tu...
Tranqüilamente, o marido desligou. Foi bater uma sinuca, reencontrar os amigos, e tomar uma cervejinha bem gelada, e a melhor.
A mulher ficou no sofá, chateada. Resolveu ir jantar sozinha.
Horas depois, meio bêbado, o marido chegou em casa. A mulher já tinha ido dormir.
Foi até a cozinha. As panelas estavam geladas. Resolveu ligar o fogão. Nada. Olhou em volta. Onde estava o botijão de gás? Acordou a mulher para saber.
- O gás acabou. – disse ela. – Você ficou com preguiça de comprar, agora só amanhã.
E resmungando, o marido foi até o fogão, fez um prato com arroz, feijão, bife e batatas quase gelados.
O gosto, simplesmente, estava horrível.
E então, obediente à sua fome, o marido teve de engolir a comida fria, e a seco: também não havia suco ou refrigerante. Haviam acabado.
Enquanto isso, a mulher era só risadas. Naquela noite, dormira como um anjo... Nunca havia jantado tão bem, e ainda sozinha.
E resmungando, o marido sentou no sofá com o prato frio, com raiva de ter chegado tão tarde.
Mal sabia ele que o gás, o suco e o refrigerante estavam escondidos. E como ele estava meio bêbado, tão cedo não iria reencontrá-los.
Não teve jeito. Teve que agüentar, e se virar com o que tinha para comer.
Moral da história: a vingança é um prato que se come frio.